terça-feira, 23 de setembro de 2014

A Seleção

 Daqui a muitos anos a sociedade será dividida em 8 castas - sendo a 1ª constituída por nobres e a 8ª por mendigos e afins - e subordinada à regras muito rigorosos, esse é o universo de Illéa em "A Seleção". 
A ideia inicial do primeiro livro da trilogia é o fato de que o príncipe precisa de uma esposa e, como diz a tradição do país, essa deve ser a escolhida entre 35 moças escolhidas "aleatoriamente" para passar um tempo indeterminado no castelo até que o soberano escolha uma delas.
O livro é bem divertido, America Singer se tornou, de longe, uma das minhas personagens preferidas, com um jeito meio louco e atrevido, seu coração pertence a Aspen -  de uma casta abaixo da dela - e o casal vive um romance secreto até que... Pumft ela é selecionada para competir pela coroa no castelo e, com isso, seu namorado se sente obrigado a terminar com ela - o que achei ridículo e desnecessário da parte dele.
O que mais me atraiu no livro foi a capa, mas inicialmente, não esperava muito, achava que seria um daqueles livros que só leria pra matar o tempo e nem levaria a leitura muito a sério pois não sou muito chegada a romances; mas me surpreendi muito, li os três livros em uma semana!
Apesar de se tratar de uma distopia, o foco é o romance entre os protagonistas, sim, tem aquele aspecto de rebelião contra o sistema de governo, que é bem misterioso, mas é tratado bem brevemente.



****Spoilers a partir daqui******

Nos primeiros capítulos, eu amava o Aspen fiquei revoltada com o término deles, achava que ele tentaria invadir o castelo só para vê-la, mas na parte em que a America se despede para ir ao palácio, nunca tive tanta vontade de estrangular esse menino - mentira, tiveram muitas outras -, mas então ela chega ao castelo para "lutar" pelo coração de Maxon, sendo que a impressão que todos têm é de que ele é um idiota e arrogante completo, confesso que demorei muito para confiar nele, mesmo na primeiro contato dele com a Meri, achava que era tudo encenação, o enchergava como um completo cafajestes; assim como a protagonista, só queria saber do Aspen.
O Sr. Schreave me conquistou com a seguinte fala: "Se você não quiser que eu me apaixone não pode ficar assim tão linda" - muito fofo né? - e depois ele começou a ser menos mongo. Minha impressão era de que a Marlee iria aprontar alguma com a America e que na verdade ela era amiga da Celeste - pessoas se enganam muito, não?.
No momento em que eu mais shippei a Meri e o Maxon o entojado do Aspen me aparece no palácio - assim fica difícil - eu realmente queria que ela nunca mais olhasse na cara dele, mas infelizmente isso nao aconteceu, e a safada fica no castelo com os dois na maior cara de pau.
Gostei muito do final, onde ela finalmente percebe que gosta do Maxon e que sua vida junto à realeza não é de todo ruim.




~ XOXO B.

Nenhum comentário:

Postar um comentário