terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Entrevista com Roberta Jafet

Roberta Jafet é atriz, cantora, bailarina e arquiteta. Atualmente está em cartaz com Wicked, no Teatro Renault. Confira essa entrevista "maralove" que ela deu ao Estante Da Cultura!


Conheça Roberta:

Foto: Paulo Emilio Lisboa
Nome completo: Roberta Bunemer Jafet
Data de nascimento: 03 de junho de 1992
Um filme: Meninas Malvadas (as frases fazem parte do meu cotidiano, rs)
Um musical: O Fantasma da Ópera 
Uma música: Feeling Good – Nina Simone
Uma comida: Batata frita
Um lugar: Disney 
Uma frase: “If you can dream it, you can do it.” – Walt Disney




Entrevista: 

EC: Você já queria ser atriz desde criança? 
RJ: Se tem uma coisa que eu lembro vividamente da minha infância é da minha resposta quando me perguntavam, “o que você quer ser quando crescer?” E era sempre a mesma, “atriz de Hollywood”. Todo mundo dava risada, é claro. Imagina, uma criança respondendo isso. Fui inserida nesse meio artístico muito cedo. Cresci cantando com os CDs de musicais que meus pais tinham e com os Sing Along Songs da Disney. Estudei na Graded School of São Paulo, colégio americano que tem um programa de artes inigualável. Danço desde os três anos. E quando assisti O Fantasma da Ópera aqui em São Paulo, tive certeza de que era aquilo que eu queria fazer da vida. Então, sim, eu sempre quis ser atriz, mas acho que hoje eu diria Broadway, e não Hollywood.

EC: O que é mais cansativo: interpretar uma personagem no ensemble ou protagonista?
RJ: Ambos têm seus desafios, mas a energia que a Elphaba demanda é enorme, tornando-a mais cansativa. Claro que após algumas apresentações, essa energia é dosada para que seja possível dar mais em alguns momentos e menos em outros, sem prejudicar o resultado final. Sendo cover, outro grande desafio é alternar vocalmente entre Soprano 1, minha linha vocal no ensemble, e Belter, na Elphaba, pois cada estilo exige consciências vocal e muscular distintas. Aprender a ter essa versatilidade é essencial, especialmente no ramo de Teatro Musical.

EC: O que te levou a cursar Arquitetura? 
RJ: O ramo artístico é muito amplo. Existe um enorme leque de oportunidades profissionais, sejam elas melhores ou piores. Não posso falar pelos outros, mas eu, particularmente, acredito na importância de um Plano B. Por isso, decidi cursar Arquitetura. Também, meu pai é engenheiro, então sempre tive muito contato com o setor imobiliário, ramo que caminha paralelamente à arquitetura, facilitando a escolha.

EC: Se pudesse escolher só uma coisa pra fazer entre cantar, dançar e atuar, o que seria?
RJ: Cantar.

EC: Qual sua personagem dos sonhos de um musical?
RJ: Tenho tantas. Uma delas com certeza era a Elphaba. Sou muito grata por ter esse sonho realizado. Também tenho muita vontade de interpretar Anastasia, Christine e Evita.

EC: Qual o maior desafio em interpretar a Elphaba? 
RJ: Particularmente, eu tive maior dificuldade em encontrar a energia e o peso da Elphaba. Por mais que vocalmente eu seja Elphaba, na vida eu sou mais Glinda, rs. Então, essa busca foi um dos meus maior desafios.

Roberta como Elphaba em "Wicked". Foto: Desconhecido


EC: Que conselho você daria para alguém que está pensando em entrar no meio artístico? 
RJ: Estudar muito e tentar se aprimorar em diversas áreas para estar sempre preparado para o que vier pela frente. E nunca se desanimar por conta de um simples “não”.

EC: Se você pudesse escolher um animal para definir o momento que você está vivendo agora, qual seria? Por quê? 
RJ: Nossa, que pergunta difícil. Acho que uma borboleta, pois ela representa metamorfose e evolução, tanto interna quanto externa, nos ensinando que os estágios que passamos na vida são importantes e indispensáveis para que não se pule de fase sem atenção ao que está sendo feito. Passei por momentos de muita provação e aprendizado em 2016, especialmente no Wicked. Entrei uma pessoa e estou saindo outra. E não faria absolutamente nada de outra forma.



Roberta também deixou um recado para vocês, leitores do Estante Da Cultura: "Busquem o contato constante com a arte. Nossa sociedade precisa adquirir esse hábito. Super beijo!" 

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Entrevista Com Ingrid Gaigher

Foto: Philipp Lavra

Entrevistamos Ingrid Gaigher, atriz que atualmente está ensaiando para o musical Rent. Ingrid será Mimi Marquez no musical, que estreia em Dezembro em São Paulo.

Conheça Ingrid:

Nome completo: Ingrid Gaigher
Data de nascimento: 08/05/1991
Um filme: Into The Wild
Um musical: Hair
Uma música: Light My Fire
Uma comida: Massa Verde
Um lugar: Cinema
Uma frase: "Onde não há amor não te demores"


Entrevista:

EC: Você já tinha o sonho de ser atriz ou foi algo que simplesmente "aconteceu"?
IG: Na verdade, pode parecer arrogante, mas eu sempre soube que era atriz. Mesmo. Começei com a dança porque foi algo que de certa forma aconteceu de uma maneira mais orgânica... nós temos a cultura de pôr as meninas quando criança na dança, mais especificamente no Ballet Clássico, minha família não foi diferente, também muito sob influência da minha avó que era atriz e bailarina. Gostei, segui por anos mas sempre vi a dança como um caminho pra linguagem que sempre quis me expressar, que é a atuação.

EC: Qual foi a personagem mais desafiadora que você já interpretou?
IG: Aldonza, em O Homem de La Mancha. O personagem tem carga dramática enorme, vocalmente não era, na época do espetáculo, algo que eu dominasse tanto, eu substituia Sara Sarres, existiu um tempo menor de ensaio e a responsabilidade de estar sempre pronta pra entrar em cena, e a concepção do Miguel exigia camadas de interpretação, uma paciente de um hospício que interpretava Dulcinea de Miguel de Cervantes, teatro dentro do teatro, bem desafiador.

EC: Como foi sair de casa (RJ) e viver em SP a trabalho?
IG: Não foi nada pensado, vim ensaiar Alô Dolly! Foi doloroso na verdade. Vim sozinha, sem conhecer ninguém do elenco, meu primeiro trabalho, sem conhecer nenhuma rua de São Paulo. São Paulo não é uma cidade fácil.

EC: Você se considera mais atriz, cantora, bailarina, ou tem um "equilíbrio" entre os três?
IG: Me considero mais atriz. Mas tecnicamente, penso que domino menos a dança.

EC: Você tem dificuldade para esconder o sotaque carioca enquanto está em cena?
IG: Acho que depois desse tempo em São Paulo, naturalmente na vida eu abrandei o sotaque. É algo que penso sim, mas não uma preocupação.

EC: Como está sendo sua preparação para Mimi?
IG: Intensa. Muita demanda, expectativa externa, e eu naturalmente me cobro muito, muito trabalho ainda pela frente, mas to bem feliz, a Susi (diretora) e Katia (coreógrafa) nos dão muita liberdade e confiança, tem sido um processo maralove, risos.

EC: Qual sua personagem dos sonhos de um musical?
IG: Mama Rose de Gypsy e Kate de The Wild Party.

EC: Qual foi o seu trabalho mais marcante até hoje?
IG: Como intérprete, Malvina em Gabriela de João Falcão, mas Alô Dolly foi um grande acontecimento na minha vida, meu primeiro grande trabalho com Marília Pêra e Miguel Falabella, dois ícones, dois ídolos, não esqueço nunca.

EC: Você tem facilidade para "transitar" entre as técnicas vocais (belting, lírico...)? Com qual técnica você se identifica mais?
IG: Penso que sim. Belting.

EC: Se você pudesse escolher uma comida para definir o momento que você está vivendo agora, qual seria?  Por quê?
IG: Uma lasanha al fungui com frango. Uma coisa bastante informação.


Ingrid também mandou um recado para vocês, seguidores do Estante Da Cultura: "Continuem se interessando por cultura. Divulgando os trabalhos, prestigiando o teatro. A arte cura!

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Entrevista com Thuany Parente

Foto: Google

Entrevistamos a atriz Thuany Parente, que está atualmente em cartaz no Teatro Renault com o musical "Wicked - A História Não Contada Das Bruxas De Oz". Thuany é Swing Cantora, Cover de Glinda e Nessarose no musical.

Conheça Thuany:

Nome: Thuany Scheidegger Parente
Nascimento: 06/01/1992
Um filme: Maria Antonieta (sei todas as falas)
Um musical: Rent e Wicked - não consigo escolher um só
Uma música: I'll Cover You
Uma comida: Edamame
Um lugar: Palco
Uma frase: "I've heard we never truly see ourselves, you gotta leave it up to someone else to know how beautiful you really are."



Thuany como "Glinda" no musical "Wicked" // Foto: Victor Miranda



Entrevista:

EC: Por experiência própria, sei que o contato de vocês com os fãs de Wicked é muito grande. Você acha esse contato importante para o ator?
TP: Acho importante ter um feedback sempre. Tanto bom quanto ruim! Então é legal sempre ouvir o que o público tem a dizer. E o ator, na realidade, faz teatro para a plateia. Diferente de muitas outras artes, o teatro só existe se tem alguém assistindo, por isso que esse contato é tão precioso!

EC: Desde criança você já queria ser atriz?
TP: Sim. Descobri que as brincadeiras que eu fazia em casa poderiam ser uma profissão. Entrei num curso de teatro aos 7 anos e nunca mais quis sair!

EC: O que é mais cansativo: fazer uma personagem no ensemble ou protagonista?
TP: Essa pergunta é muito difícil! Acho que fazer protagonista te dá um pique maior. Quando estou em cena como Glinda, não consigo nem lembrar que estou cansada. Em compensação, a responsabilidade é muito maior, então tem que dar 100%. 99% já prejudica a qualidade do espetáculo, enquanto no ensemble você consegue "poupar" um pouquinho, se necessário.

EC: Qual a parte mais complicada de trabalhar num musical tão grande como Wicked?
TP: Acho que disciplina em tempo integral. Não existe mais a possibilidade de ir a uma festa e não prestar atenção na minha voz, ou nos movimentos que eu faço, mesmo que seja em véspera de folga. O cuidado deve ser constante. Nossa carga horária é muito pesada, então precisamos estar sempre saudáveis.

EC: De todas as personagens que você já interpretou, qual foi a mais difìcil?
TP: Olha, cada uma tem sua dificuldade. O atual é sempre o mais difícil, o mais desafiador da carreira. Talvez por ser ainda uma história aberta. A Glinda é a mais complexa, sem dúvida. Mas, por exemplo, eu não seria capaz de interpretá-la sem ter feito uma peça de comédia antes, Vampiras Lésbicas de Sodoma, que foi onde eu comecei a fazer humor. No começo era um pavor, perdia todas as piadas, rs. Acho que cada personagem é um degrau que você vai construindo para conseguir realizar desafios cada vez maiores!

EC: Se pudesse voltar no tempo, o que você diria para a Thuany que estava assistindo Wicked pela primeira vez?
TP: Acho que nada. Ela já ficou tão maravilhada com o que viu!! Haha

EC: Quando começou a carreira em musicais, você chegou a imaginar que estaria onde está hoje?
TP: Sim e não. Eu sonho grande, mas sou muito realista ao mesmo tempo. Não sei explicar esse paradoxo da minha cabeça, mas o que eu  posso dizer é que eu sentia muito perto, mas muito longe.


Nossa UniMãe, Thuany, também mandou um recado para vocês, seguidores do Estante Da Cultura: "Ei, continuem acompanhando o blog e se nutrindo de cultura! A arte salva! <3"

sábado, 10 de setembro de 2016

Entrevista com Beto Sargentelli e Leonardo Miggiorin



Entrevistamos os atores Beto Sargentelli e Leonardo Miggiorin que estão em cartaz no espetáculo "Godspell - Em Busca do Amor", no Teatro Das Artes em São Paulo. Confira:


EC: Como é trabalhar com tanta gente nova no teatro musical?
LM: É instigante, são todos muito talentosos e criativos!

BS: É maravilhoso! Acho que uma das vantagens dessa nossa montagem de Godspell é exatamente o frescor desse nosso elenco jovem que em sua maioria é composto por estreantes no circuito profissional. É engraçado pois apesar de eu já ter realizado inúmeros grandes trabalhos, minha carreira se iniciou bem cedo... tenho apenas 26 anos... mas me sinto como um irmão bem mais velho de alguns estreantes de 24, 25... São todos talentosíssimos e aprendo todos os dias com eles. 


EC: Como você concilia a novela e o teatro?
LM: Passo a semana no Rio de Janeiro, onde gravo a novela "A Terra Prometida", praticamente todos os dias. Nos dias de folga, pegava um vôo pra São Paulo pra ensaiar. Atualmente, venho aos finais de semana para fazer o espetáculo.


EC: Como é alternar o papel de Jesus com Rafael Pucca?
LM: Muito tranquilo! O Pucca é um amigo querido e talentoso, torço muito pelo sucesso dele!! Essa foi uma escolha da produção que mexeu com toda a estrutura do espetáculo. Como o processo foi assim desde o início, não houve surpresa pro grupo. Mesmo assim, essa é uma circunstancia que exige muita generosidade por parte do grupo todo, que tem que se entrosar com atores diferentes, tanto no papel de Jesus, como em outros, já qua a produção dispõe ainda de dois ´swings´ (Adler Henrique e Pricila Esteves, que sabem o espetáculo inteiro, mas, fazem poucas vezes. Mas, o Teatro tem uma característica pra quem acredita nele, com generosidade e empenho tudo se resolve.


EC: Como você se preparou para o musical? 
LM: Estive com o grupo desde o principio, mas, precisei ensaiar sozinho por muitas vezes, por conta de outro trabalho que já estava desenvolvendo no Rio. Viajava para São Paulo uma vez por semana. Foi a primeira vez que estive num processo assim. Ao mesmo tempo que foi doloroso não participar da criação de algumas cenas, meu personagem permitia uma interação 'a parte a toda encenação do grupo. Ou seja, acabamos acolhendo as circunstancias e utilizando isso a nosso favor, em cena. Foi uma escolha da produção e da direção e nós, atores, cuidamos de criar nossos personagens, cada um 'a sua maneira. 

BS: Nossos ensaios foram muito especiais, passamos por um processo criativo, dialético e colaborativo. Li muito sobre Judas, sobre Jesus... mas também fugimos totalmente de querer colocar nosso conteúdo em um altar, objetivamos aproximar do público de hoje palavras já tão repetidas em vão. Especialmente no meu caso, busquei tratar Judas Iscariotes como detentor de uma missão, não como o traidor ou o inimigo, mas sim como o único amigo que amava Jesus que teve a coragem de assumir esse papel. Tudo isso tendo o prazer de voltar a vivenciar a estética do teatro épico e do meta-teatro propostos por nosso diretor.  


EC: Qual a diferença do seu personagem atual para os outros que já interpretou?
BS: A grande diferença está não só na personagem, mas na estética teatral escolhida pelo nosso diretor Dagoberto Feliz.
Há uma abordagem meta-teatral e com elementos do teatro épico que nos levam a uma criação diferenciada das personagens, há a função do ator narrador, do ator em cena e a personagem que o ator brinca de fazer. Há a representação clara de Judas no meu caso, mas nosso objetivo está mais no quê estamos dizendo e não em como estamos dizendo. 


EC: O que essa montagem de Godspell tem de diferente das outras?
BS: É a primeira montagem realizada no Brasil com os novos arranjos feitos pelo compositor Stephen Schwartz para o revival da Broadway de 2011. Há também re-significações de canções muito famosas como Day by Day, Oh Bless the Lord, etc, por  ângulos nunca vistos anteriormente. Sem contar o final que é surpreendente mas não posso contar porque é segredo. 


EC: Por que o povo deve assistir o musical?
LM: Por tudo o que este musical representa em termos culturais. Por tudo o que temos questionado nos dias de hoje. Por tudo aquilo que queremos e não queremos ouvir, mas, de certa forma, precisamos. Nada melhor que uma boa dose de música e riso pra isso!

BS: Porque é um musical leve, divertido, discute o mundo em que vivemos com bom-humor, inteligência e que fala de fé mas não de religião. 

EC: Descreva o musical em 3 palavras
LM: Simples. Divertido. Impactante.

BS: Busca do Amor.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Ghost - O Musical


Inédito no Brasil, Ghost – O Musical abre venda de ingressos para as
sessões de pré-estreia, dias 2, 3 e 4 de setembro, no Teatro Bradesco, em
São Paulo, com texto e letras em português.


A 4ACT Entretenimento anuncia Ghost – O Musical, com estreia em 08 de setembro, no Teatro Bradesco, em São Paulo, apresentado por Ministério da Cultura e Grupo Bradesco Seguros, com patrocínio da Colgate. No entanto, para os fãs de musicais que quiserem assistir em primeira mão ao musical, já estão à venda ingressos para cinco sessões de pré-estreia. “Nós queremos dar oportunidade para que os apaixonados por teatro musical possam viver junto conosco as primeiras emoções de um espetáculo com uma história de amor tão intensa e que exige total entrega de todos”, explica Ricardo Marques, produtor do musical e presidente da 4ACT Entretenimento.

Com direção de José Possi Neto, direção de movimentos e coreografias de Floriano Nogueira e direção musical de Paulo Nogueira, Ghost - O Musical, é um espetáculo baseado no filme norte-americano, Ghost – Do outro lado da vida, de 1990, dirigido por Jerry Zucker, com roteiro de Bruce Joel Rubin e estrelado por Demi Moore, Patrick Swayze e Whoopi Goldberg.

Sinopse

Ghost conta a atemporal e forte história do jovem casal, Sam Wheat e Molly Jensen, muito apaixonados, que é interrompida por um assalto que resulta na morte de Sam. Preso neste plano, o espírito de Sam descobre a verdade por trás de seu assassinato e conclui que Molly está em perigo. Enquanto ele busca mais pistas e tenta proteger Molly, ele encontra a falsa vidente Oda Mae Brown. Embora ela tenha sido uma fraude por muitos anos, Sam descobre que ela realmente pode ouvi-lo e pede ajuda para que possa se comunicar com Molly através dela e, assim, alertá-la sobre os riscos que corre.


As pré-estreias exclusivas acontecem nos dias 2, 3 e 4 de setembro no Teatro Bradesco. Sexta às 21h, sábado às 17h e 21h e domingo às 16h e 20h. Os ingressos vão de R$30,00 até R$190,00. Você pode comprar na bilheteria do teatro ou pelo site www.ingressorapido.com.br

Duração: 2h30min com intervalo de 15min

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Refúgio - O Musical

Musical autoral e inédito, com temática LGBT,
estreiou em junho em São Paulo



A Actuare Produções traz ao público brasileiro a montagem autoral e inédita de o Refúgio – O Musical, com direção geral e texto original de Alexandre Biondi, adaptação de Bruno Bossio e músicas originais e direção musical de Kaio Nobre e Vitor Moutte.

Em Refúgio – O Musical, Lucas é um rapaz obrigado a abandonar seus sonhos de estudar numa escola de artes para poder ajudar sua mãe Joice a sustentar a casa e cuidar da sua irmã mais nova, Mariana, trabalhando num emprego sem perspectiva alguma. Em horas livres, Lucas sai com seu melhor amigo Júnior
que mora em uma parte nobre da cidade. Quando Max, irmão mais velho de Júnior, volta pra casa por uma temporada, ele logo se interessa pelos talentos de Lucas. Os dois se apaixonam perdidamente, mas Lucas não entende os próprios sentimentos e entra em confronto com suas convicções e suas emoções.


Refúgio – O Musical tem como público alvo, jovens e adultos de todas as classes sociais, independentemente de sua orientação sexual. Através do cotidiano, sonhos, anseios, angústias e dificuldades de um jovem, o musical pretende não só discutir a luta em se descobrir homossexual e ser aceito pela família e a sociedade mas sim temas pertinentes a toda sociedade moderna como: relacionamentos, família, educação, profissão e amor.


Apesar da dramaticidade, momentos de leveza e uma pitada de humor também estão presentes na montagem que conta com nove personagens. Momentos de sensualidade estarão presentes e serão tão sofisticados quanto o texto que os acompanha. As 10 composições exclusivas têm arranjos contemporâneos e serão interpretados ao vivo pelos oito atores, acompanhados por dois músicos em cena (piano e violoncelo).


Refúgio – O Musical ficará inicialmente três meses em cartaz com apresentações uma vez por semana. 

Os interpretes de Max e Lucas serão os atores/cantores André Sakajiri e Waldírio de Castro, respectivamente. O elenco selecionado no início do ano entre 300 inscritos é formado por atores que passaram pelas principais escolas de teatro de São Paulo, Escola de Artes Célia Helena, ECA-USP e Macunaíma.



Refúgio - O Musical está em cartaz no Teatro União Cultural, próximo ao Metrô Brigadeiro, toda sexta-feira às 21h30min.
A temporada vai até dia 26/08 com ingressos de R$50 (Inteira) e R$25 (Meia)

terça-feira, 14 de junho de 2016

Os Dez Mandamentos - O Musical


Após sucesso absoluto na TV e no cinema, "Os Dez Mandamentos" estreia no teatro! 
Com aproximadamente 50 pessoas no palco, a montagem é a primeira produção de teatro musical brasileira grandiosa ligada ao tema bíblico.
O elenco conta com atores experientes do teatro musical como Thiago Machado, Julio Mancini, Bruna Pazinato e Tassia Cabanas, entre outros.
Com direção de Fernanda Chamma e codireção de Daniela Stirbulov, o musical estréia dia 17 de Junho no Teatro Procópio Ferreira. Garanta seus ingressos na bilheteria do teatro ou pelo site www.ingressorapido.com.br

Confira mais fotos da coletiva de imprensa na nossa página do Facebook

domingo, 17 de abril de 2016

Nós assistimos: Cinderella - o Musical!

Primeiramente gostaríamos de agradecer a produção desse incrível musical por ter nos convidado para prestigiá-lo!


Nesse espetáculo vemos uma nova versão do famoso conto da Cinderella, tratando assuntos atuais como a luta do povo a favor da democracia, e mesmo algumas músicas mostrando situações do nosso dia a dia.

Os atores são de primeira, Bianca Tandini convence como Cinderella, ela não é apenas uma princesa quietinha, ela faz com que Cinderella seja uma princesa de atitude. 

Temos também o revolucionário Jean-Michel, interpretado por Bruno Sigrist, um personagem cativante pelo o qual você se apaixona na primeira cena em que ele aparece!

Bruno Narchi interpreta o maravilhoso príncipe Topher, um príncipe que questiona sua vocação para ser Rei, mas com a ajuda de Cinderella descobre o tipo de Rei que deve ser.

O elenco também conta com Totia Meireles, que faz uma Madrasta totalmente diferente da qual conhecemos, é surpreendente!

Mas quem rouba a cena é a irmã de "Ella", Gabrielle, interpretada pela atriz Giulia Nadruz, a atriz faz com que o público se apaixone pela personagem, traz uma nova versão dessa má irmã, mostra o domínio da atriz tanto no canto quanto na área da comédia, ela é um dos grandes destaques do espetáculo. 

O 1º ato começa de forma meio "clichê", mas termina de uma forma maravilhosa! Deste momento em diante, o espetáculo nos mostra uma versão nova de Cinderella, uma história bem diferente da qual estamos acostumados nos filmes!




Se você ainda não assistiu esse musical incrível, vá assistir! O musical está em cartaz no Teatro Alfa, de sexta à domingo!
Ingressos pelo site do Ingresso Rápido ou na bilheteria do teatro!

terça-feira, 5 de abril de 2016

4 musicais para curtir em São Paulo!

Quem não gosta de um musical? De ver aquele "exagero" maravilhoso nos palcos? Nós, do Estante da Cultura, adoramos!
Por isso, vamos fazer aqui uma lista de 4 musicais incríveis para curtir na cidade de São Paulo!

Wicked: A História Não Contada das Bruxas de Oz

O musical da Broadway, Wicked, chegou no Brasil! Visto por mais de 48 milhões de pessoas no mundo e com um faturamento superior a US$3.9 bilhões, WICKED tem atualmente cinco produções ao redor do planeta (Nova York, Londres, Austrália, uma turnê no Reino Unido e uma turnê nos EUA).
No Brasil, WICKED tem um elenco de altíssima qualidade e conta com Myra Ruiz (Elphaba), Fabi Bang (Glinda), Sérgio Rufino (Mágico de Oz), Adriana Quadros (Madame Morrible), Jonatas Faro e André Loddi (Fiyero), Giovanna Moreira (Nessarose), Bruno Fraga (Boq) e César Mello (Doutor Dillamond) no elenco principal.
Muito antes de Dorothy chegar (e do próprio ponto que conhecemos), duas outras garotas se conheceram na Terra de Oz. Elphaba, nascida com a pele de cor verde-esmeralda, é esperta, ardente e incompreendida. Glinda é belíssima, ambiciosa e muito popular. Essa megaprodução, que faz rir e chorar, traz à tona os segredos que levam Elphaba a se tornar uma bruxa “má” e Glinda a ganhar a simpatia dos habitantes da Cidade das Esmeraldas. Wicked, então, por meio de números e performances surpreendentes, mostra que toda história tem diversos pontos de vista e que ser diferente faz de você alguém único e extraordinário.
O espetáculo está sendo exibido no Teatro Renault e fica em cartaz até 31 de Julho. 

Cinderella - O Musical

O famoso conto Cinderella, que aborda a clássica história da gata borralheira que se transforma em princesa, é um dos novos projetos da Fabula Entretenimento, dos empresários Renata Borges e Douglas Carvalho Jr. A versão brasileira é inspirada na versão original, de Richard Rodgers e Oscar Hammerstein’s. Com versão brasileira de Kiara Sasso e tradução de Flavio Marinho, o espetáculo conta com aproximadamente 30 nomes no elenco e uma orquestra com 20 músicos.

Com Bianca Tadini no papel-título, Totia Meirelles como a madrasta e Sabrina Korgut interpretando a fada madrinha, a montagem está em cartaz no Teatro Alfa.

O Musical Mamonas

O Musical Mamonas” que celebra a carreira do grupo de músicos de Guarulhos SP,  entrou em cartaz no  dia 11 de março no Teatro Raul Cortez em São Paulo. Com direção de José Possi Neto, o musical conta detalhes da trajetória meteórica da banda, que vendeu mais de 3 milhões de discos em oito meses de carreira. Os atores escolhidos para interpretar o grupo foram Ruy Brissac (Dinho), Arthur Ienzura (Sérgio Reoli), Elcio Bonazzi (Samuel Reoli), Adriano Tunes (Júlio Rasec) e Yudi Tamashiro (Bento Hinoto).
Walter Daguerre, o autor, conta que começou o processo de pesquisa em 2014, quando surgiu o convite dos produtores Túlio Rivadávia, Rose Dalney e Márcio Sam. Não podia ser um musical biográfico careta, daí pensei como seria se os próprios Mamonas escrevessem o espetáculo. Eles iriam debochar! Brincar com o próprio formato.

O Palhaço e a Bailarina


O musical infantil O Palhaço e a Bailarina é uma linda e comovente história de amor vivida e sonhada com muito ardor e felicidade por um casal de artistas, um palhaço e uma bailarina. Ambos vivem e trabalham juntos em no circo de Tombo, um bravo domador de leões, que alimenta uma paixão platônica pela bailarina dos ares.

Kiara Sasso empresta seu talento à graciosa bailarina Anabel, que depois de sérios acontecimentos no circo é acorrentada a uma enorme ‘caixinha’ de música e obrigada a ficar apresentando-se para pequenos públicos no intuito de arrecadar algum dinheiro para Tombo, o antigo administrador do circo, vivido por Marcelo Goes, um carrasco e fracassado domador de leões. Enquanto isso o Palhaço, interpretado por Lázaro Menezes, vive solitário apresentando-se em ruas e praças no intuito de encontrar a bailarina e revelar a ela o singelo carinho e admiração que sente.

O espetáculo está em cartaz no Teatro Porto Seguro.



OBS: Em breve teremos novidades para vocês!